quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Se ! Mas ........

Diferenciarei dois vocábulos da língua portuguesa, não na forma etimológica da palavra porque ambos estão na mesma categoria gramatical, porém do comum e habitual uso que geralmente são empregados. Aforismos à parte, a minha geração foi bombardeada do  uso corrente do SE.  SE não for assim….SE não fizeres tal coisa…. Se e SE….


SE, deixava-nos com as pernas trêmulas e o coração a mil por hora, tudo por conta de, em muitas ocasiões o SE vinha e nós já havíamos ido, a arte já tinha sido realizada e o “derrière”  ficava vermelho de apanhar do SE.


Resolvi que deveria educar o meu filho com o MAS. Nossa troca foi e continua sendo o MAS. Tal fato não foi correto, MAS….  Sei que não fiz a coisa certa, MAS…. Vou comprar tal coisa para você, MAS….  Com o MAS há uma troca de possibilidades, uma negociação política de boa convivência, já o SE, impõe condição, é autoritário, conservador, rebuscado e um tanto dominador. Ao utilizarmos o SE, estamos freando não só a liberdade individual de prosseguimento de qualquer fato, como a capacidade de decisão sobre esse fato, deixando alguém com um prato cheio de guloseimas sem poder provar daquilo que havia preparado ou estava no seu planejamento como algo a realizar. SE, é desencanto.


MAS, deixa-nos uma sensação de confiança, de seguimento, de resultados, sejam positivos ou negativos, MAS nos trarão resultados.  MAS, há uma chance de metade por metade, sim ou não.  MAS, pode nos fazer sonhar com as consequências sejam quais forem, é abertura e caminho a ser desbravado. MAS, não nos deixa à deriva de coisas ou de outros, fazemos uma escolha e colhemos, nada fica em branco e com aquela sensação de impotência do NÃO PODER.


Declaro firmemente que, na vida não deveria existir o SE, MAS só o MAS.(elpis)

 

                             

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