quarta-feira, 3 de abril de 2013

" Podemos não falar a mesma língua, mas os que compartilham do mesmo sentimento entendem um ao outro. "
Rumi
O amor do encontro afinal, amor perto, de abraços abertos e alma liberta. Um amor só sentimento, sem palavras e sons desnecessários, ou sussurros escondidos. Sem paixões arrebatadoras, amor puramente afim. Amor de afetos e gestos, olhares observadores curiosos, exclamativos, mãos firmemente dadas com cumplicidade. Estranho amor, dos segredos e mistérios nunca procurados desvendar, mas desnudado sem pudor. Momentos de muita formalidade, alguns medos de intromissão, ou invasão da privacidade para não trair o encantamento dos instantes únicos que poderiam não ser repetidos; talvez tivessem sido marcados pelas estrelas e ali viver, apenas. Amor unicamente afetuoso regado pela energia da presença livre, outras vezes imposta pela rigidez do pequeno espaço físico. Poderia ter sido amor mais agitado, mas nada que impedisse a liberdade ou o desprendimento da entrega mútua. Amor despreconceituoso, de aceitação instantânea, algumas reprimendas carinhosas e acolhidas com respeito. Amor sentido no espírito de permanência, sem pudores, para o não esquecimento daqueles instantes. Amor descansado e relaxado, sentido, embora fosse amor racionalmente desentendido. Amor dos momentos e certeza de amor vivido.(elpis) 
                          

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.