"É
na quietude que as coisa acontecem, é na quietude que você fica
inteligente. É na quietude que você sabe o que fazer. E como tem muito
pouco a ser feito, fica difícil errar. Na quietude você sempre faz o
movimento correto.
Um problema vem e te assombra, o que você
faz? Se você fica quieto, se você nem mesmo o espera passar, se você nem
mesmo se ocupa com isso, o problema some. A quietude, a Presença não
oferece um ambiente adequado à evolução dos problemas. Eles simplesmente
não sobrevivem. Nada fica.
Que o corpo e a mente tenham
preferências, isso é indiscutível – aliás, deixe-os ter. Isso não tem a
ver com você. Inclusive as preferências são flexíveis, elas não causam
sofrimento.
Isso me lembra uma historinha...
Mariazinha foi convidada para jantar na casa do Joãozinho. A mãe do
Joãozinho, preocupada em agradar a convidada, no ato do convite,
pergunta se ela gosta de brócolis. Mariazinha, prontamente, afirma
gostar do vegetal. À mesa, a mãe do Joãozinho, feliz em oferecer um belo
prato de brócolis, serve uma porção à Mariazinha e é surpreendida com
uma recusa da menina.
– Não, obrigado!
– Mas, Mariazinha, você disse que gostava de brócolis.
– Sim, eu disse, mas não o suficiente para comê-los.
Não há sofrimento. Se você prefere comer brócolis, coma. Se não
prefere, não coma. Mas não faça disso um problema nem para você nem para
ninguém. Tenha o simples sempre em pauta. Se não come brócolis, coma
outra coisa – "simples-mente".
E seja criativo! Há inteligência
disponível. Se você aprecia subir montanhas e não tem condições para
isso, faça um morrinho no seu quintal e "viaje" nisso. Não crie
problemas. É tudo imaginação! Imagine-se no Himalaia de uma vez! Ofereça
å sua mente aquilo que a deixe quieta. Quer seja um livro, um filme,
uma corrida em volta da praça. Isso pode ajudar, pode fazer com que sua
mente não crie tantos empecilhos acerca da quietude fazer parte da sua
vida. " (Satyaprem)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.