"Respiro a única felicidade que sou capaz - uma
consciência atenciosa e cordial. Passeio o dia todo(...) cada ser que
encontro, cada cheiro dessa rua, tudo é pretexto para amar sem medida.
Jovens mulheres supervisionam uma colônia de férias, a trombeta do
vendedor de sorvetes, as barracas de frutas, melancias vermelhas com
caroços negros, uvas translúcidas e meladas - tantos apoios para quem
não sabe ser só. Mas a flauta ácida e terna das cigarras, o perfume de
águas e de estrelas que se encontram nas noites de setembro, os caminhos
aromáticos entre as árvores de pistache e os juncos. tantos sinais de
amor para quem é forçado a ser só."(Albert Camus)
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