domingo, 1 de dezembro de 2013

Espelho ou Catarse 2

E em verdade eu digo, não perco mais a oportunidade de ver claramente quem me fez mal e faço uso de uma 'feia linguagem de palavrões' aos que tentaram me desestabilizar emocionalmente. Um 'palavrão feio'  tem seu valor quando usado no momento certo, num momento de reviver quem foi e o que fez com a minha confiança. Digo 'vá se ferrar' aos que me enganaram, usaram subterfúgios, máscaras de gentileza e bondade, consolos (odeio consolos!), superficialidade, cobaia de experimentos, egoístas fantasiados de amigos ou amantes, traições e mentiras idiotas como se eu fosse uma tola carente. Cedo e sozinha fui mesmo deixada criança ainda, entretanto foi por este motivo que adquiri a mágica capacidade analítica de reconhecer onde mora o mal intencionado, assim mesmo por meu descuido (já me perdoei!) invadiram o meu espaço íntimo, porque infelizmente existem aqueles que rotulei como 'falsos manipuladores' carismáticos que conseguem aproximação. É certo que algumas vezes deixei acontecer só para ver o final da peça teatral, foram tão infelizes na atuação que chorei até perder as forças.
Nunca fui interessada em astrologia porque me parece impessoal, segundo dizem sou geminiana. Sou, mas não sou duas. Sou sempre uma, ou pelo meu simples ângulo de visão duas extremadas excessivamente. Comigo nunca haverá meio termo, nunca houve mesmo. Todas as situações comigo são inteiras. Sou doce como o mel, amarga como o fel depende unicamente dos que circulam na minha vida. Não sorrio, eu dou gargalhadas altas, sonoras e amo rir com quem me ama. Eu não solto lágrimas, eu soluço alto e me esvaio em lágrimas. Eu prometo e cumpro nem que para isso eu dê o meu sangue, senão eu jamais prometo. Gosto do extremamente quente, ou extremamente frio, odeio o morno, então não suporto gentilezas - como dizem aqui na minha terra, sem nenhuma ofensa pessoal - 'para estrangeiro ver'. Não vivo de aparências fora a vaidade feminina considerada normal de toda mulher. Sou extremamente honesta com todos e comigo mesma, já fiquei na ruína financeira para salvar o meu nome da sujeira. Hoje posso me considerar respeitada, tenho o suficiente para viver e obter o que desejo por prazer. Eu amo muito, ou ignoro muito, só amo muito os que me entendem e me aceitam, aceitar a todos sempre foi a minha diretriz e reconhecimento pelo meu semelhante. Nunca fui caçadora, sempre fui caça, não gosto e não sei cortejar para atrair amor, odeio ser cortejada para ser conquistada. A atração deve fluir normalmente, se eu gosto eu me entrego. Não me permito apenas copular, antes disso troco afetos, gosto de sexo, entretanto o que me apaixona é o carinho. 
Penso hoje que talvez por estes motivos citados, algumas pessoas tenham chegado de mansinho para tentar subverter a minha sensibilidade. Digo agora que os detesto e muito, que se afastem para que o meu instinto não se torne cheio de rancor, antes disso eu repito : Vão se ferrar e bastante distantes de mim.                                 

Aos meus sinceros, verdadeiros amores não preciso pedir desculpas pela dureza do texto porque esses continuam comigo, esta mulher eles já conhecem, sabem que apesar de seguir a linha mental da meditação do bem e pelo bem, sou humana o suficiente de não retribuir nada com o mal, mas antes de tudo uso da liberdade de pensar e falar, me aceitaram, fiz e fizeram por merecer seus carinhos, a eles PAZ.(elpis )                      
 

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