a sua beira, invisível, eu broto docemente.
Sou essa flor perdida entre juncos e achiras
que piedoso alimentas, mas acaso nem olhas.
Quando cresces me levas e morro em teu seio, quando secas morro pouco a pouco no lodo
Mas de novo volto a brotar docemente quando nos dias belos vais caudalosamente.
Sou essa flor perdida que brota nas tuas margens humilde e silenciosa todas as primaveras.(Alfonsina Storni/Tradução Héctor Zanetti)

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