sábado, 28 de agosto de 2021

Tinha em mim uma alma tristonha que voava por todos os cantos,

meio assim atordoada buscava não sei o quê,

procurando o que foi talvez,

ou mesmo nada.

Uma alma de criança amedrontada que nunca teve brinquedos,

desse modo acovardada nunca alçou voo pois,

temerosa poderia continuar abandonada.

Minha alma já foi criança cresceu embalando sonhos com os ventos do outono, chorou no inverno por tudo que teve e perdeu, cantou em todas as primaveras e amou em noites de verão.

Tenho agora uma alma liberta que vibra e bate forte.

Ainda tenho alma,

minha alma não pertence a ninguém.(elpis)

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