Sempre pensei que em um momento de crise não seria capaz de consolar; afagar a dor dos outros com palavras de carinho; sensibilizar-me com a coragem das pessoas que trabalham na área da saúde. Todos, vez ou outra já contribuímos com bens materiais para quem delas necessite, confortar é diferente e sorrir está sendo impossível. Percebo que ainda há em mim uma obstinada vontade de reerguer quem está caindo e tenho ainda um recurso. Decidi que com palavras simples serei alimento para a alma daqueles que estão em hospitais na linha de frente dessa guerra diária contra a Pandemia. Envio-lhes mensagens simples e curtas de apoio, não há porquê ser culta quando o momento é de dificuldade. Essa foi uma escolha, não para aliviar a minha consciência, sim, para provar a mim que é possível com algum gesto de amor ser bálsamo para alguém por uns instantes.
No momento atual, não há plano B e estamos em um barco sem remos e sem podermos nadar.
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