Hoje permito divagar meus pensamentos sobre algo bonito e quase inexplicável, com licença quase infantil não consigo descrevê-la sabiamente, mas a amo profundamente e, penso assim:
A ternura está claramente ligada a como é, ou foi a nossa vida. Ao nos aceitarmos como verdadeiros, se não nos importamos termos sido prezados ou desprezados, e mesmo assim continuamos o que sempre fomos e seremos, ela não morre. Ternura é raiz forte que até os fortes amolece. Em algum canto, lá onde mora a alma a ternura tem um lugar fixo que acionada salta como uma onda e espraia suas águas na areia. Não falo aqui do ato de solidariedade, sofrimento ou empatia, porque ternura não é o compromisso de suprir o que falta ao outro, ou sequer colocar-se no lugar do outro, falo do sentimento de afeto espontâneo. Ternura não é dar, é demostrar de forma inesperada numa aproximação, numa lágrima caída na face, no olhar triste, ou num pequeno afago.
Que sejamos sempre almas fortes, embora sensíveis para trocarmos ternura quando ela se manifestar referente a tudo e, por respeito a nós.(elpis)
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