E de novo... o novo não acontece
de tanto andar com os pés descalços
me encontro surrada
De novo... o velho se repete
minha alma que um dia viajou
encantada
foi entregar seus sonhos
a você
retorna desiludida
frustrada e cansada
em busca da luz
que foi perdida na escuridão
de você
De tanto querer alcançá-lo
em você repousar seus dias
na força dos seus braços
resignada regressa
ansiando um canto
onde possa se fortalecer.(elpis)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
Preciso Namorar o Rio
Meu olhar repousa no outro lado do rio
dele não saio mais
solto os meus pensamentos
meu corpo viaja junto
fico horas pensando
no outro lado do rio.
Qual seria a verdade
ou sonhos doces seriam
escondidos me espionando
no outro lado do rio.
Todos os dias me busca
um raio desesperado
murmura como lamento:
venha namorar o rio.
Como iria... não posso
dizem todos que o rio ninguém namora
apesar das águas limpas
de ondulações azuladas
de formas atraentes
nas profundezas habitam
monstros disfarçados
nos levam pro outro lado
bem longe de toda gente.
Dias vem...
dias vão...
eu volto a namorar o rio
o rio me chama
preciso repousar os olhos
no outro lado do rio.
Quando acordo embevecida
da serenidade que volto
olho de novo pra ele
ouço determinada uma
suave brisa:
vá.... mas não demora
precisa saber a hora
definitivamente
do rio levá-la embora.(elpis)
(Rio Guaiba- Porto Alegre/RS/Brasil)
dele não saio mais
solto os meus pensamentos
meu corpo viaja junto
fico horas pensando
no outro lado do rio.
Qual seria a verdade
ou sonhos doces seriam
escondidos me espionando
no outro lado do rio.
Todos os dias me busca
um raio desesperado
murmura como lamento:
venha namorar o rio.
Como iria... não posso
dizem todos que o rio ninguém namora
apesar das águas limpas
de ondulações azuladas
de formas atraentes
nas profundezas habitam
monstros disfarçados
nos levam pro outro lado
bem longe de toda gente.
Dias vem...
dias vão...
eu volto a namorar o rio
o rio me chama
preciso repousar os olhos
no outro lado do rio.
Quando acordo embevecida
da serenidade que volto
olho de novo pra ele
ouço determinada uma
suave brisa:
vá.... mas não demora
precisa saber a hora
definitivamente
do rio levá-la embora.(elpis)
(Rio Guaiba- Porto Alegre/RS/Brasil)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Quando chega a Primavera
todo inverno é esquecido
todo mofo é levado
todo lodo é secado
toda água escorrida.
Toda tristeza vai embora
levando as queixas da vida.
A magia acontece,
das roseiras brotam rosas
que perfumam os novos ares
crisálidas tomam vida
desfilando estonteantes
suas cores divertidas
regressa a esfuziante alegria
com o canto dos passarinhos.(elpis)
todo inverno é esquecido
todo mofo é levado
todo lodo é secado
toda água escorrida.
Toda tristeza vai embora
levando as queixas da vida.
A magia acontece,
das roseiras brotam rosas
que perfumam os novos ares
crisálidas tomam vida
desfilando estonteantes
suas cores divertidas
regressa a esfuziante alegria
com o canto dos passarinhos.(elpis)
domingo, 21 de setembro de 2014
Vá para o Tibet.
Monte em um camelo.
Leia a bíblia.
Pinte seus sapatos de azul.
Deixe a barba crescer.
Dê a volta ao mundo numa canoa de papel.
Assina The Saturday Evening Post.
Mastigue apenas com o lado esquerdo da boca.
Case-se com uma perneta e se barbeie com uma navalha.
E entalhe seu nome no braço dela.
Escove os dentes com gasolina.
Durma o dia inteiro e suba em árvores à noite.
Seja um monge e beba chumbo grosso e cerveja.
Mantenha sua cabeça dentro d’água e toque violino.
Faça uma dança do ventre diante de velas cor-de-rosa.
Mate seu cachorro.
Concorra à prefeitura.
Viva num barril.
Rompa sua cabeça com uma machadinha.
Plante tulipas sob a chuva.
Mas não escreva poesia.
(Charles Bukowski, in "Textos Autobiográficos")
Monte em um camelo.
Leia a bíblia.
Pinte seus sapatos de azul.
Deixe a barba crescer.
Dê a volta ao mundo numa canoa de papel.
Assina The Saturday Evening Post.
Mastigue apenas com o lado esquerdo da boca.
Case-se com uma perneta e se barbeie com uma navalha.
E entalhe seu nome no braço dela.
Escove os dentes com gasolina.
Durma o dia inteiro e suba em árvores à noite.
Seja um monge e beba chumbo grosso e cerveja.
Mantenha sua cabeça dentro d’água e toque violino.
Faça uma dança do ventre diante de velas cor-de-rosa.
Mate seu cachorro.
Concorra à prefeitura.
Viva num barril.
Rompa sua cabeça com uma machadinha.
Plante tulipas sob a chuva.
Mas não escreva poesia.
(Charles Bukowski, in "Textos Autobiográficos")
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Gosto quando te calas
Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Está longe
o tempo vai longe
das noites mal dormidas
das manhãs sem sorriso
o café frio mal bebido.
Está longe
o tempo vai longe
dos dias mal trabalhados
do aspecto desleixado
das mãos trêmulas
coração acelerado
do medo das coisas perdidas.
Quando é chegada a hora
de assumir a nossa existência
vemos tudo ao nosso alcance
descobrimos nossa fé
e nós fazemos a sorte
que sempre esteve presente
nos manteve equilibrados
na planta dos nossos pés.(elpis)
o tempo vai longe
das noites mal dormidas
das manhãs sem sorriso
o café frio mal bebido.
Está longe
o tempo vai longe
dos dias mal trabalhados
do aspecto desleixado
das mãos trêmulas
coração acelerado
do medo das coisas perdidas.
Quando é chegada a hora
de assumir a nossa existência
vemos tudo ao nosso alcance
descobrimos nossa fé
e nós fazemos a sorte
que sempre esteve presente
nos manteve equilibrados
na planta dos nossos pés.(elpis)
domingo, 14 de setembro de 2014
Soneto do Amor Total
"Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."(Vinicius de Moraes)
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."(Vinicius de Moraes)
sábado, 13 de setembro de 2014
Palavras de consolo me incomodam muito, por isso nunca reclamo de nada a ninguém. Se tiver que reclamar eu ergo os meus olhos para os céus e reclamo aos deuses, a eles, sim, eu confio os meus queixumes. Deles jamais ouvirei palavras desgastadas e gestos estereotipados. O mais valioso amparo é atencioso e silencioso; este seca as lágrimas, porque só se pode retribuir a alguém o que o coração sente, ali reside a espontaneidade da alma.(elpis)
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
"Cuidado com isto. Há momentos em que – ao dizer “sim” para os outros, você está dizendo “não” para si mesmo. Todos os grandes homens e mulheres do mundo foram pessoas que, mais do que dizer “sim”, disseram um “NÃO” bem grande a tudo que não combinava com um ideal de bondade e crescimento. Jamais diga um “sim” com os lábios, se seu coração diz “não”."(Paulo Coelho)
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Que Seja Poesia
Quero que qualquer palavra seja ouvida,
que seja bem dita
de preferência sentida
que seja muitas vezes redita
que acalme as batidas do meu coração
qualquer palavra
não precisa ser sacramentada
que seja de afeto simples
descomprometida
que toque os meus sentidos
como um amoroso beijo,
como musica,
ou poesia
de um poeta só meu.(elpis)
que seja bem dita
de preferência sentida
que seja muitas vezes redita
que acalme as batidas do meu coração
qualquer palavra
não precisa ser sacramentada
que seja de afeto simples
descomprometida
que toque os meus sentidos
como um amoroso beijo,
como musica,
ou poesia
de um poeta só meu.(elpis)
terça-feira, 9 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
Apenas uma Aprendiz
Consegui aprender a travar a minha língua e respeitar as pessoas convidando e treinando meu olhar para entender que todas as pessoas são a fotografia do que carregam consigo. Todos trazemos uma bagagem e por menor que seja, ela contém mesclas de alegria, tristeza, bravura, covardia, rebeldia, mansidão, fé, desilusão, conquista, amargura, dores, saudades, enfim tudo que completa o ciclo da vida já em harmonia, ou não. Às vezes fico observando algumas pessoas que me cativam seja pelo aspecto, seja pela ternura e penso que feliz eu seria se pudesse ver o passado delas como se assiste um filme. Algumas delas são tão interessantes que eu mesma faço o roteiro, dirijo, assisto e até me emociono. Agindo dessa forma consegui ser mais branda e agir amorosamente com todos que passam perto, ou longe de mim porque disso é feita a vida e para isso aqui viemos, de alguma maneira, mesmo que com esforço algo devemos aprender.(elpis_/\_)
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Amor Incondicional *para quem ama animais
"Morreu minha cadelinha Pink, com 13 anos de idade. Era a única pessoa que me fazia festa quando eu chegava em casa. Era de ver a alegria de que ficava tomada,saltando,latindo esperando de mim uma reação afetiva.
Morreu a minha cadelinha poodle, pelos eriçados, cor de chumbo, olhos alertas, uma alegria de viver que se transmitia a todos.
Morreu a minha cadelinha Pink, e eu ainda tropeço nela no corredor como se ela ainda existisse, tenho o cuidado de fechar a porta do quarto para que ela não entre e não suje o tapete. É incrível, mas eu procedo ainda como se ela vivesse. Impregnou-se tanto em minha vida, que a minha existência prossegue tendo-a como companheira de todas as horas.
Não dá para esquecer que, quando eu saía de casa, ela mostrava uma angústia tremente, parecendo que ia me perder para sempre.
Como eu, tinha labirintite. Como eu, deve ter sofrido muito. Em seus últimos dias, tossia muito a pobrezinha, sobrevivia à custa de muitos remédios, mas ostentava um petulante orgulho de viver. O que me amassava era que ela não podia transmitir o seu sofrimento. O que será que pensava quando a tontura lhe tirava o apetite de viver? Como deve ter na sua mudez se desesperado por não poder dizer o que sentia. Era uma dor sozinha, um isolamento, sei lá como se sentem os animais quando adoecem e talvez não percebam que podem morrer.
Um vazio percorre a casa. Aquela ânsia permanente por outra comida que não fosse a ração, aquela curiosidade por tudo o que se fazia em torno dela, aquele rosnar furioso e com latidos quando a gente ameaçava, brincando, que iria tocar na sua cama e no seu lençol, são todas imagens que não se apagam da minha lembrança.
Os cães tem alma, tenho certeza disso. Se ela não tivesse alma, não teria deixado tamanha saudade. Se não tivesse não se apoderaria de mim esta tristeza que me penetra como um punhal de nostalgia da Pink.
Aquele sonho de que, depois da morte, iremos encontrar com nossos seres queridos tem no meu caso como centro a figura da Pink.
Mimosa, querida, adorada, vai estar no céu entre meus amigos e meus parentes, agitando a todos com seus latidos e aquele olhar suplicante por comida diferente.
Mimosa, dedico todos os dias para ti uma boa e quieta quantidade de lágrimas."(Paulo Santana-A alma da Pink-Jornal Zero Hora, 09 de dezembro de 2009)
……………………………………………………
Morreu a minha cadelinha poodle, pelos eriçados, cor de chumbo, olhos alertas, uma alegria de viver que se transmitia a todos.
Morreu a minha cadelinha Pink, e eu ainda tropeço nela no corredor como se ela ainda existisse, tenho o cuidado de fechar a porta do quarto para que ela não entre e não suje o tapete. É incrível, mas eu procedo ainda como se ela vivesse. Impregnou-se tanto em minha vida, que a minha existência prossegue tendo-a como companheira de todas as horas.
Não dá para esquecer que, quando eu saía de casa, ela mostrava uma angústia tremente, parecendo que ia me perder para sempre.
Como eu, tinha labirintite. Como eu, deve ter sofrido muito. Em seus últimos dias, tossia muito a pobrezinha, sobrevivia à custa de muitos remédios, mas ostentava um petulante orgulho de viver. O que me amassava era que ela não podia transmitir o seu sofrimento. O que será que pensava quando a tontura lhe tirava o apetite de viver? Como deve ter na sua mudez se desesperado por não poder dizer o que sentia. Era uma dor sozinha, um isolamento, sei lá como se sentem os animais quando adoecem e talvez não percebam que podem morrer.
Um vazio percorre a casa. Aquela ânsia permanente por outra comida que não fosse a ração, aquela curiosidade por tudo o que se fazia em torno dela, aquele rosnar furioso e com latidos quando a gente ameaçava, brincando, que iria tocar na sua cama e no seu lençol, são todas imagens que não se apagam da minha lembrança.
Os cães tem alma, tenho certeza disso. Se ela não tivesse alma, não teria deixado tamanha saudade. Se não tivesse não se apoderaria de mim esta tristeza que me penetra como um punhal de nostalgia da Pink.
Aquele sonho de que, depois da morte, iremos encontrar com nossos seres queridos tem no meu caso como centro a figura da Pink.
Mimosa, querida, adorada, vai estar no céu entre meus amigos e meus parentes, agitando a todos com seus latidos e aquele olhar suplicante por comida diferente.
Mimosa, dedico todos os dias para ti uma boa e quieta quantidade de lágrimas."(Paulo Santana-A alma da Pink-Jornal Zero Hora, 09 de dezembro de 2009)
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No em dia que Paulo Santana escreveu este texto, minha cachorrinha Biba(14 anos) estava hospitalizada havia dois dias depois de cinco meses recuperando-se de um AVC e estava sendo medicada em casa. Voltou em seguida para o hospital por mais um mês, em 04 de janeiro retornou para casa debilitada e sendo obrigada a ter atendimento permanente de hora em hora com papinhas e gelatina em conta gotas além de tomar oito remédios diários. Daí em diante, por mais dois meses e dez dias enlutamos a sua morte constantemente enquanto ela reagia e voltava a tomar água e a alimentar-se sem o nosso auxílio. Certa tarde resolvi meditar ao lado dela quando por milagre retornei da minha profunda meditação com um barulhinho leve, abri meus olhos e ela estava de pé olhando-me fixamente, ela havia levantado, encantada e feliz dei-lhe um longo abraço, retornou à vida a minha amada. Já caminhava lentamente e passeava um pouquinho pelo apartamento. Parecia que queria nos demonstrar sua gratidão e seu último afeto.
Nos três últimos dias antes da sua morte debilitou-se totalmente e começou a esconder-se, procurar espaços e cantos para que não a víssemos triste e com dores. Lembro da tarde anterior quando chorando muito a abracei e disse-lhe : -Minha amada, se deseja mesmo partir eu a libero, não vou mais impedir que fique comigo.
No outro dia ao acordar quando fui vê-la já havia partido.
Depois de ler esta manifestação de amor de Paulo Santana dizer mais alguma coisa sobre a falta que ela me faz, seria redundância, no entanto ainda ressalto que não me arrependo da minha obstinação e disposição em prolongar com qualidade e amor os dias dela porque da mesma forma ela nos fez felizes, a mim e principalmente ao meu filho na sua infância compartilhando brincadeiras, alegrias e afeto como fiel companheira. Nunca me arrependi de dispor tempo integral, disposição e atenção especial a este ser que me amou e eu amei, hoje não choro mais, mas a saudade é pior do que o choro.(elpis)
Nos três últimos dias antes da sua morte debilitou-se totalmente e começou a esconder-se, procurar espaços e cantos para que não a víssemos triste e com dores. Lembro da tarde anterior quando chorando muito a abracei e disse-lhe : -Minha amada, se deseja mesmo partir eu a libero, não vou mais impedir que fique comigo.
No outro dia ao acordar quando fui vê-la já havia partido.
Depois de ler esta manifestação de amor de Paulo Santana dizer mais alguma coisa sobre a falta que ela me faz, seria redundância, no entanto ainda ressalto que não me arrependo da minha obstinação e disposição em prolongar com qualidade e amor os dias dela porque da mesma forma ela nos fez felizes, a mim e principalmente ao meu filho na sua infância compartilhando brincadeiras, alegrias e afeto como fiel companheira. Nunca me arrependi de dispor tempo integral, disposição e atenção especial a este ser que me amou e eu amei, hoje não choro mais, mas a saudade é pior do que o choro.(elpis)
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
terça-feira, 2 de setembro de 2014
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