Há sempre mais possibilidades do que pensamos. Li isto num filme que vi recentemente, por ser cinéfila não conseguirei citar o nome dele porque às vezes vejo tantos, uns ficam na memória, outros não. Penso que esse não era tão interessante, entretanto ficou esta citação e eu tentei fazer algum aprofundamento nela. Presumo que pequei muitas vezes na vida por não planejá-la e articulá-la para que se abrisse meu leque de possibilidades, quando falo aqui possibilidades subentende - se estabelecer prioridades. Noto cada vez mais que as pessoas sejam de fato articuladores das sua tomadas de decisões, e vejo mais essa característica nos homens no que nas mulheres. Não há aqui contida nenhuma crítica mal intencionada e explico porquê: ou as mulheres são pura emoção, ou elas ainda se deixam levar por medo da indecisão. Na minha última experiência amorosa entreguei meu coração de bandeja a alguém que havia me confirmado em palavras que não iria deixar o meu país pela sua pátria. Decepção em saber, muito tempo depois, que eu tinha sido o plano A da sua ida, descartada por outras alternativas.
Sempre aceitei e executei a ideia de planejamentos para o trabalho, casa, viagens e estudos; na vida amorosa jamais. Embora aceite alternativas e planejamentos, no amor rejeito os articuladores maquiavélicos espertos determinados para benefício próprio e regido pela lei "o fim justifica os meios"; mesmo que tenha que magoar o outro. O amor não é um concurso com uma prova objetiva com várias alternativas cuja apenas uma é a resposta correta, ele envolve além do raciocínio a emoção de uma outra pessoa e a confiabilidade depositada na resposta dada em palavras e atitudes, não em letras A,B ou C.(elpis)
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