"Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida
que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando
existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é
assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que
desejo fazer, e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para
viver.
Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos,
e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein
interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar
apenas dois casos conhecidos.
Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te
foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono
de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de
coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a
plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de
problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre
apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma
direção.
E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
Não existe a morte, apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo
Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que
acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro
nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna
desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está
benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque
o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor.
Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço,
porque és movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu
quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;
a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo".
Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta
criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser
feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores
feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo.
Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o
chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho
chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma
Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero
e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven;
as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo,
entre tantas maravilhas.
E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho
fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho
dúvidas)
Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto,
facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e
da vaidade,
disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu
filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida." (Facundo Cabral)
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Pipocas da vida
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando
passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida
inteira.
São pessoas de uma
mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que
seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O
fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a
dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o
pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento
diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um
destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está
sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que
ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande
transformação acontece: bum! E ela aparece como uma outra coisa
completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. É a
lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a
estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se
recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa
do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura
casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já
que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor
branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o
estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não
servem para nada. Seu destino é o lixo.
Talvez hoje você não
entenda o motivo de estar passando por alguma coisa, mas tenha certeza
que quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca estoura. (Rubem Alves)
sábado, 21 de setembro de 2013
Lamento
Podemos ler muitos livros de auto ajuda sobre a felicidade. Podemos escolher um único autor desses livros,lermos o primeiro volume, lermos o segundo volume e sucessivamente lermos. Leremos vários outros com o mesmo tema esperamos mais e mais. Podemos pagar um analista para despejarmos as nossas fraquezas, ouvirmos aconselhamento e partir na busca do que 'pensamos' nos fará feliz. Podemos buscar na religião e seguirmos os dogmas dela obedientemente. Nunca nos sentimos plenos. Talvez porque o ser humano esteja cada dia mais exigente em buscar fora de si, talvez porque seja da nossa própria natureza, não sei! Sei que ando a observar que essa busca está deixando as pessoas desnorteadas.
Lembro que sempre tive por hábito conversar com os mais velhos do que eu, sempre com bom gosto buscava ouvir as suas histórias e os observava. Achava lindo seus rostos e mãos marcados com fortes rugas, voz atenciosa e calma com olhares lânguidos a atravessarem o meu rosto. Sentia acolhimento, paz e conforto de que eles eram felizes apesar das suas histórias pessoais de luta e sobrevivência. Lembro do meu avô e das suas aventuras como desbravadores imigrantes, da escassez, miséria e luta para enfim assentar as suas raízes. Viveram uma outra época que não acho necessário especificar porque todos temos as nossas raízes.
Hoje refletindo, estou antecipadamente lamentando ter que compartilhar pieguices, com os que um dia se interessarem. A modernidade encolheu os cérebros e o excesso de informações das novas tecnologias desviou a nossa atenção para a superficialidade. Não há mais conversas reais, não há troca de interesses individuais e mútuos e a fórmula da felicidade apontando para longe de nós.
Cumpri o meu papel de mãe, de educadora e profissional, não lamento o desenvolvimento tecnológico e não discuto a sua utilidade, dela fiz e faço uso. O que lamento é a falta de tempo, de atenção e cordialidade das pessoas no trato individual e que estão ali perto de nós, junto a nós mas tão distantes. Lamento pela falta de leitura. Lamento pelos poucos passeios ao ar livre. Lamento pela falta de romantismo. Seria mais ou menos esses poucos lamentos meus um dos fatores pela perda de paz e felicidade ?
Penso que é uma questão do uso exagerado que muitos escolhem fazer de um mundo inteiro agora acessível.(elpis)
Lembro que sempre tive por hábito conversar com os mais velhos do que eu, sempre com bom gosto buscava ouvir as suas histórias e os observava. Achava lindo seus rostos e mãos marcados com fortes rugas, voz atenciosa e calma com olhares lânguidos a atravessarem o meu rosto. Sentia acolhimento, paz e conforto de que eles eram felizes apesar das suas histórias pessoais de luta e sobrevivência. Lembro do meu avô e das suas aventuras como desbravadores imigrantes, da escassez, miséria e luta para enfim assentar as suas raízes. Viveram uma outra época que não acho necessário especificar porque todos temos as nossas raízes.
Hoje refletindo, estou antecipadamente lamentando ter que compartilhar pieguices, com os que um dia se interessarem. A modernidade encolheu os cérebros e o excesso de informações das novas tecnologias desviou a nossa atenção para a superficialidade. Não há mais conversas reais, não há troca de interesses individuais e mútuos e a fórmula da felicidade apontando para longe de nós.
Cumpri o meu papel de mãe, de educadora e profissional, não lamento o desenvolvimento tecnológico e não discuto a sua utilidade, dela fiz e faço uso. O que lamento é a falta de tempo, de atenção e cordialidade das pessoas no trato individual e que estão ali perto de nós, junto a nós mas tão distantes. Lamento pela falta de leitura. Lamento pelos poucos passeios ao ar livre. Lamento pela falta de romantismo. Seria mais ou menos esses poucos lamentos meus um dos fatores pela perda de paz e felicidade ?
Penso que é uma questão do uso exagerado que muitos escolhem fazer de um mundo inteiro agora acessível.(elpis)
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
"Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o
tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.
Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.
Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores voos de ambição.
Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.
De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola.
Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.
Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.
E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava.
Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.
Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.
Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.
Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.
A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.
Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade." ( O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini)
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.
Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.
Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores voos de ambição.
Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.
De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola.
Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.
Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.
E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava.
Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.
Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.
Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.
Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.
A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.
Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade." ( O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini)
terça-feira, 17 de setembro de 2013
"Num momento estava lá, no momento seguinte desapareceu.
Em determinado momento, estamos aqui, e em determinado momento já passamos. E por este simples momento, quanta confusão criamos - quanta violência, ambição, conflito, raiva.
Apenas por um momento tão breve! Estamos tão somente aguardando o trem na sala de espera de uma estação, e criando tanta confusão! Brigando, manipulando, tentando dominar, julgando, competindo - quanta política! Então, o trem chega, e você se foi para sempre." ( Osho)
Em determinado momento, estamos aqui, e em determinado momento já passamos. E por este simples momento, quanta confusão criamos - quanta violência, ambição, conflito, raiva.
Apenas por um momento tão breve! Estamos tão somente aguardando o trem na sala de espera de uma estação, e criando tanta confusão! Brigando, manipulando, tentando dominar, julgando, competindo - quanta política! Então, o trem chega, e você se foi para sempre." ( Osho)
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
(Pablo Neruda)
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
(Pablo Neruda)
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
"Deus costuma usar a solidão
para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
nos mostrar a importância da vida."(Paulo Coelho)
para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
nos mostrar a importância da vida."(Paulo Coelho)
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O pior vazio que existe (aquele vazio agudo, lutando você com o Universo, perdido e só), é o de nos sentirmos mais vazios após escolher erradamente alguém para desaguar os sentimentos.
Resolvemos expurgar nossas tristezas, tentamos chorar e esperamos o entendimento. E.... aguardamos a acolhida que não veio, não houve sintonia, encolhidos nos afastamos porque o vazio torna-se mais incalculável e decepcionante, foram emoções ditas ao vento. A hora do vazio intenso que vez por outra sentimos não é o momento de procurarmos guarida de quem está fora de nós, somos nós os responsáveis pelos nossos sentimentos, talvez seja o grande encontro de nós com nós mesmos, o outro ainda não experimentou esse momento.(elpis _/\_ )
Resolvemos expurgar nossas tristezas, tentamos chorar e esperamos o entendimento. E.... aguardamos a acolhida que não veio, não houve sintonia, encolhidos nos afastamos porque o vazio torna-se mais incalculável e decepcionante, foram emoções ditas ao vento. A hora do vazio intenso que vez por outra sentimos não é o momento de procurarmos guarida de quem está fora de nós, somos nós os responsáveis pelos nossos sentimentos, talvez seja o grande encontro de nós com nós mesmos, o outro ainda não experimentou esse momento.(elpis _/\_ )
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
"O objetivo da vida é o auto-desenvolvimento; é perceber,
com perfeição, nossa natureza... é para isto que estamos aqui, cada um
de nós. Mas, hoje em dia, as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram
da mais elevada das obrigações, a obrigação que devemos a nós mesmos.
Mas, é claro, são caridosas. Alimentam os famintos, vestem os mendigos.
Suas próprias almas, entretanto, sentem fome, estão nuas." (Oscar Wilde)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Um motivo não é motivo de afastarmos alguém de nós.
Pense bem ! Não há motivos.
Motivos somos nós que criamos,
se há algum motivo somos nós que nos afastamos,
ninguém jamais dará um motivo.
Se vires um motivo para afastar um alguém,
dê-se a você esse motivo,
porque com toda a certeza seu espírito camuflou
algum fato visto em você que motivou o seu
desapontamento.(elpis )
Pense bem ! Não há motivos.
Motivos somos nós que criamos,
se há algum motivo somos nós que nos afastamos,
ninguém jamais dará um motivo.
Se vires um motivo para afastar um alguém,
dê-se a você esse motivo,
porque com toda a certeza seu espírito camuflou
algum fato visto em você que motivou o seu
desapontamento.(elpis )
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
De Longe Te hei de Amar
De longe te hei de amar
- da tranquila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.
Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
e parecer ausência.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar,
a Estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.
(Cecília Meireles)
- da tranquila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.
Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
e parecer ausência.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar,
a Estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.
(Cecília Meireles)
"Ele não tinha sido seu marido
ou noivo; se o chamasse de namorado iria parecer que tivera um delírio
adolescente; amante representava apenas uma parte do que haviam
compartilhado. Ele era a única pessoa de sua vida que parecia desafiar
qualquer descrição, e se perguntou quantas pessoas poderiam dizer a
mesma coisa a respeito de alguém em suas vidas"(Noites de Tormenta)
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Sabemos que não há nada que obrigue nos amarmos. Não há nada ! Não há imposição, papéis, muito menos partilhas concretas para nos preocupar. Há, entre nós, a cumplicidade e a verdade que enquanto pintarmos com nossas risadas um arco-íris no coração de ambos, nosso convívio não extinguirá jamais. Foi assim que desejamos, é isso que queremos, é assim que será, desinteressadamente. (elpis)
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Só Hoje
1. Só hoje, vou ser feliz. Isto pressupõe que o que Abraham Lincoln disse é verdadeiro: «A maioria das pessoas é feliz na medida em que resolve sê-lo.» A felicidade está dentro de nós, não é uma questão exterior.
2. Só hoje, vou tentar adaptar-me às coisas como elas são e não tentar adaptar tudo aos meus próprios desejos. Vou aceitar a minha família, o meu trabalho e a minha sorte tal como são e adaptar-me a eles.
3. Só hoje, vou cuidar do meu corpo. Vou exercitá-lo, cuidar dele, nutri-lo, não abusar dele nem negligenciá-lo, para que seja uma máquina perfeita ao meu dispor.
4. Só hoje, vou tentar fortalecer a minha mente. Vou aprender alguma coisa útil. Não vou ser um preguiçoso mental. Vou ler alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
5. Só hoje, vou exercitar a minha mente de três maneiras: vou fazer bem a alguém sem essa pessoa descobrir. Vou fazer pelo menos duas coisas que não quero fazer, como sugere William James, só para me exercitar.
6. Só hoje, vou ser agradável. Vou apresentar-me o melhor que puder, vestir-me o mais correctamente possível, falar baixo, ser cortês, ser pródigo nos elogios e não criticar nada, não achar defeitos em nada nem tentar controlar ou corrigir ninguém.
7. Só hoje, vou tentar viver a minha vida um dia de cada vez e não tentar resolver todos os meus problemas ao mesmo tempo. Durante doze horas, posso fazer coisas que me intimidariam se tivesse de fazê-las durante a vida inteira.
8. Só hoje, vou ter um plano. Vou escrever o que espero fazer em cada hora. Posso não o seguir à risca, mas tenho-o à minha disposição. Isso vai eliminar dois males: a pressa e a indecisão.
Carnegie
9. Só hoje, vou passar uma meia hora tranquila sozinho a descontrair. Durante essa meia hora, vou pensar algumas vezes em Deus, para conseguir ter uma perspectiva um pouco melhor da minha vida.
10. Só hoje, não vou ter medo. Sobretudo, não vou ter medo de ser feliz, de desfrutar do que é belo, de amar e de acreditar que aqueles que amo também me amam.
(Dale Carnegie)
2. Só hoje, vou tentar adaptar-me às coisas como elas são e não tentar adaptar tudo aos meus próprios desejos. Vou aceitar a minha família, o meu trabalho e a minha sorte tal como são e adaptar-me a eles.
3. Só hoje, vou cuidar do meu corpo. Vou exercitá-lo, cuidar dele, nutri-lo, não abusar dele nem negligenciá-lo, para que seja uma máquina perfeita ao meu dispor.
4. Só hoje, vou tentar fortalecer a minha mente. Vou aprender alguma coisa útil. Não vou ser um preguiçoso mental. Vou ler alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
5. Só hoje, vou exercitar a minha mente de três maneiras: vou fazer bem a alguém sem essa pessoa descobrir. Vou fazer pelo menos duas coisas que não quero fazer, como sugere William James, só para me exercitar.
6. Só hoje, vou ser agradável. Vou apresentar-me o melhor que puder, vestir-me o mais correctamente possível, falar baixo, ser cortês, ser pródigo nos elogios e não criticar nada, não achar defeitos em nada nem tentar controlar ou corrigir ninguém.
7. Só hoje, vou tentar viver a minha vida um dia de cada vez e não tentar resolver todos os meus problemas ao mesmo tempo. Durante doze horas, posso fazer coisas que me intimidariam se tivesse de fazê-las durante a vida inteira.
8. Só hoje, vou ter um plano. Vou escrever o que espero fazer em cada hora. Posso não o seguir à risca, mas tenho-o à minha disposição. Isso vai eliminar dois males: a pressa e a indecisão.
Carnegie
9. Só hoje, vou passar uma meia hora tranquila sozinho a descontrair. Durante essa meia hora, vou pensar algumas vezes em Deus, para conseguir ter uma perspectiva um pouco melhor da minha vida.
10. Só hoje, não vou ter medo. Sobretudo, não vou ter medo de ser feliz, de desfrutar do que é belo, de amar e de acreditar que aqueles que amo também me amam.
(Dale Carnegie)
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