segunda-feira, 8 de julho de 2013

"Rapte-me, leve-me para algum lugar fora de mim. Pode ser a lua, o tártaro, cidades invisíveis, qualquer espaço depois do mapa. É preciso ter tanto e sempre para sonhar além dessas águas plúmbeas, para não se afogar diariamente no breu que meus olhos cavam na luz. Pois se repito infinitamente que tenho amor, pois se me comovo com crianças que tremem, pois se não tenho fome de nada e me flagelo pelas fomes alheias, o que falta para dar a exata medida de minha existência?" (Os girassóis de ontem -Tiago Fabris Rendelli)
                                      

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