"Sempre serás "demasiado”
para algumas pessoas.
Demasiado barulhento,
demasiado calado,
demasiado isto, demasiado aquilo.
Mas sempre serás perfeito
para as pessoas que de verdade te querem." (Desconheço a autoria)
quarta-feira, 29 de abril de 2020
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Amor pela Dor
De repente o Divino nos mostra o valor real das nossas vidas. Nos mostra que as nossas rotinas têm que dar um tempo. Ainda estamos assustados, é claro, como não poderíamos? Encontramos na nossa casa o nosso melhor refúgio; que temos que nos afastar dos familiares, dos amigos e que datas especiais só acontecerão virtualmente sem abraços apertados, beijos e afetos.
É nesse momento que o isolamento se torna necessário, não só por nós, principalmente por tantos outros em situação de maior vulnerabilidade. E, são em momentos como esse que nos lembramos dos consumismos desnecessários só para satisfação do nosso ego e esse não é o momento de egos. Nos lembramos que virtude e arrogância são dissociáveis e todos estamos no mesmo barco. Há pessoas doentes, há pessoas morrendo, há outras tantas com necessidades básicas precisando de iniciativas comunitárias que os alimente não só a alma, como os dê o alimento para que o corpo reaja. O Divino acordou a nossa consciência para um tempo de reflexão profunda. Foi necessário, está sendo eficiente, e mais do que nunca, vimos o quanto, por mais que pareça inconcebível, todos estamos unidos pela generosidade, bondade e transformação. Foi preciso que um vírus forte nos tocasse ditando uma única ordem : -acorda se tiveres tempo.
sábado, 18 de abril de 2020
Os que Lutam
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."(Bertolt Brecht)
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."(Bertolt Brecht)
terça-feira, 14 de abril de 2020
Ouarentena
+Segue seu último poema postado em 18 de março p.p
*Quarentena (Moraes Moreira)*
Eu temo o coronavirus
E zelo por minha vida
Mas tenho medo de tiros
Também de bala perdida,
A nossa fé é vacina
O professor que me ensina
Será minha própria lida
Assombra-me a pandemia
Que agora domina o mundo
Mas tenho uma garantia
Não sou nenhum vagabundo,
Porque todo cidadão
Merece mas atenção
O sentimento é profundo
Eu não queria essa praga
Que não é mais do Egito
Não quero que ela traga
O mal que sempre eu evito,
Os males não são eternos
Pois os recursos modernos
Estão aí, acredito
De quem será esse lucro
Ou mesmo a teoria?
Detesto falar de estrupo
Eu gosto é de poesia,
Mas creio na consciência
E digo não a todo dia
Eu tenho medo do excesso
Que seja em qualquer sentido
Mas também do retrocesso
Que por aí escondido,
As vezes é o que notamos
Passar o que já passamos
Jamais será esquecido
Até aceito a polícia
Mas quando muda de letra
E se transforma em milícia
Odeio essa mutreta,
Pra combater o que alarma
Só tenho mesmo uma arma
Que é a minha caneta
Com tanta coisa inda cismo….
Estão na ordem do dia
Eu digo não ao machismo
Também a misoginia,
Tem outros que eu não aceito
É o tal do preconceito
E as sombras da hipocrisia
As coisas já forem postas
Mas prevalecem os relés
Queremos sim ter respostas
Sobre as nossas Marielles,
Em meio a um mundo efêmero
Não é só questão de gênero
Nem de homens ou mulheres
O que vale é o ser humano
E sua dignidade
Vivemos num mundo insano
Queremos mais liberdade,
Pra que tudo isso mude
Certeza, ninguém se ilude
Não tem tempo,nem idade R I P (🌟1948✝️2020)
*Quarentena (Moraes Moreira)*
Eu temo o coronavirus
E zelo por minha vida
Mas tenho medo de tiros
Também de bala perdida,
A nossa fé é vacina
O professor que me ensina
Será minha própria lida
Assombra-me a pandemia
Que agora domina o mundo
Mas tenho uma garantia
Não sou nenhum vagabundo,
Porque todo cidadão
Merece mas atenção
O sentimento é profundo
Eu não queria essa praga
Que não é mais do Egito
Não quero que ela traga
O mal que sempre eu evito,
Os males não são eternos
Pois os recursos modernos
Estão aí, acredito
De quem será esse lucro
Ou mesmo a teoria?
Detesto falar de estrupo
Eu gosto é de poesia,
Mas creio na consciência
E digo não a todo dia
Eu tenho medo do excesso
Que seja em qualquer sentido
Mas também do retrocesso
Que por aí escondido,
As vezes é o que notamos
Passar o que já passamos
Jamais será esquecido
Até aceito a polícia
Mas quando muda de letra
E se transforma em milícia
Odeio essa mutreta,
Pra combater o que alarma
Só tenho mesmo uma arma
Que é a minha caneta
Com tanta coisa inda cismo….
Estão na ordem do dia
Eu digo não ao machismo
Também a misoginia,
Tem outros que eu não aceito
É o tal do preconceito
E as sombras da hipocrisia
As coisas já forem postas
Mas prevalecem os relés
Queremos sim ter respostas
Sobre as nossas Marielles,
Em meio a um mundo efêmero
Não é só questão de gênero
Nem de homens ou mulheres
O que vale é o ser humano
E sua dignidade
Vivemos num mundo insano
Queremos mais liberdade,
Pra que tudo isso mude
Certeza, ninguém se ilude
Não tem tempo,nem idade R I P (🌟1948✝️2020)
quinta-feira, 9 de abril de 2020
terça-feira, 7 de abril de 2020
"As pessoas que julgam ter força de vontade e controlar seu próprio destino só conseguem continuar acreditando nisso tornando-se peritas em enganar a si próprias. Suas decisões na verdade não são decisões - uma decisão de verdade torna a pessoa humilde, pois ela sabe estar à mercê de tantos fatores que nem é possível listá-los -, e sim complexos sistemas de evasão, de ilusão, com o objetivo de fazer com que elas e o mundo pareçam ser aquilo que elas e o mundo não são."( James Baldwin - O Quarto de Giovanni)
domingo, 5 de abril de 2020
A partir desse momento, pode-se dizer que a peste se tornou um problema comum a todos nós... No entanto, uma vez fechadas as portas, deram-se conta de que estavam todos, até o próprio narrador, metidos no mesmo barco e que era necessário ajeitar-se. Foi assim, por exemplo, que, a partir das primeiras semanas, um sentimento tão individual quanto o da separação de um ente querido se tornou, subitamente, o de todo um povo e, com o medo, o principal sofrimento desse longo tempo de exílio.
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