Que o nosso perdão não seja lembrado só nos últimos dias do calendário. Que nos perdoemos a cada dia, a cada noite, horas e até minutos. Que seja constante! Que nos perdoemos pela nossa insensatez; pela nossa arrogância; ganância; desinteresse aos menos favorecidos; nossa incerteza; descrença; fraqueza; impertinência e pela nossa falta de gratidão por ainda estarmos neste caminho por onde tantos já passaram com humildade por serem espíritos em evolução. Deles aprendemos, pois certamente alguma memória, pensamento ou aprendizado nos deixaram como legado. Perdão! Eu lhes peço perdão porque antes mesmo de pedir-lhes já havia me perdoado e aprendi que só possuímos a habilidade de perdoar quando já tivermos nos perdoado.(elpis)

Amor perfeito não existe, só no nome da flor que por sinal são unidas por um hífen: amor-perfeito. São lindas, delicadas, aveludadas e muito, muito coloridas, por isso mesmo seu significado é amor romântico e duradouro. Amores imperfeitos nem sempre são belos, mas são os donos da sabedoria, são os que nos deixam lições, aprendizados e, algumas vezes cicatrizes para nos lembrar que, se aqui estamos é com eles que iremos chegar ao entendimento da verdade. São aqueles não unidos por um hífen, nem pelas cores, mas pela rudeza ou entraves da vida e mesmo assim amamos com desprendimento, porque em tudo e a todos somos ligados. E quando aceitamos o imperfeito, entendemos o amor ao outro como a nós mesmos.(elpis)

Mesmo que tivesse mil desafetos a nenhum deles temeria. Vivo amor, me entrego ao amor e, por amor a mim, me preservo. Temor é medo e medo é a antítese do amor. O amor é valentia, medo é covardia e nenhum covarde sabe viver porque trava a sua própria guerra interior permitindo que a sua mente seja comandada por sua raiva.(elpis)