Um dia pegarei sua mão amiga aventura
seguiremos juntas na direção do vento
Eu sua nova companheira
dividirei o mesmo compasso
Como bailarinas desfrutaremos
a alegre leveza da brisa
Chegaremos até a primeira estrela
que nos aguarda com ansiedade
fantasticamente lindas
exalando liberdade
nunca cansadas e admiradas
tomaremos posse do nosso destino.(elpis)
domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Viajares
Houve um tempo que eu queria ser sábia, possuir o suficiente de sabedoria que pudesse prever a hora das minhas partidas. Sábia sim, porque entre idas e vindas não sei o que mais me deixava atônita, só lembro que de idas eu já estava cansada, e vindas já não mais me fortaleciam. Francamente eu pensava que nada conseguiria sossegar a minha alma inquieta na busca constante para o aconchego do meu corpo em frangalhos por tantos "viajares" sem encontrar o meu ninho perene. Só quando parei de desperdiçar olhares fora e ficar dentro de mim consegui serenar com sabedoria e adormecer no canto de mim mesma.(elpis_/\_)
sábado, 23 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Correm as horas, voa o tempo
chove forte lava o tédio
palpitações e arritmia
quando estamos lado a lado
Ventos sopram dias curtos
voamos livres
distribuindo felicidades
Risos frouxos
Corpos leves
Paixões
em excesso exacerbado
Contentamentos
movimentos desenfreados
De repente
nada gira, tudo cala e silencia
novamente
o mundo fica parado.(elpis)
chove forte lava o tédio
palpitações e arritmia
quando estamos lado a lado
Ventos sopram dias curtos
voamos livres
distribuindo felicidades
Risos frouxos
Corpos leves
Paixões
em excesso exacerbado
Contentamentos
movimentos desenfreados
De repente
nada gira, tudo cala e silencia
novamente
o mundo fica parado.(elpis)
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Romance em Doze Linhas
Quanto falta pra gente se ver hoje
quanto falta pra gente se ver logo
quanto falta pra gente se ver todo o dia
quanto falta pra gente se ver pra sempre
quanto falta pra gente se ver dia sim dia não
quanto falta pra gente se ver às vezes
quanto falta pra gente se ver cada vez menos
quanto falta pra gente não querer se ver
quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais
quanto falta pra gente fingir que não se viu
quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer
quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu.(Desconheço Autoria)
quanto falta pra gente se ver logo
quanto falta pra gente se ver todo o dia
quanto falta pra gente se ver pra sempre
quanto falta pra gente se ver dia sim dia não
quanto falta pra gente se ver às vezes
quanto falta pra gente se ver cada vez menos
quanto falta pra gente não querer se ver
quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais
quanto falta pra gente fingir que não se viu
quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer
quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu.(Desconheço Autoria)
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
"Preste atenção à poesia. Preste atenção à música. Preste atenção às pinturas e esculturas e exposições de fotos e balés e peças de teatro. Por quê? Porque a arte é uma forma de dizer Olá a Deus. Seu mundo está gritando para você, revelando algo intrinsecamente glorioso de si mesmo. Ouça com atenção. Ame a arte, a forma como a arte ama a vida. Não deixe que tudo isso passe despercebido."(Neale Donald Walsch)
sábado, 16 de agosto de 2014
Superluna
"Luna grande e muta, severa e dura,
bianca e accecante senza una ruga,
un cenno di sorriso, una premura.
Non sempre rassicura : rischiara
e rivela del buio il buio più buio,
la mia superluna affamata di luce !" (Giovanni Pistoia)
bianca e accecante senza una ruga,
un cenno di sorriso, una premura.
Non sempre rassicura : rischiara
e rivela del buio il buio più buio,
la mia superluna affamata di luce !" (Giovanni Pistoia)
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
"E que mais é o nosso viver nesta espécie de mundo, senão uma ilusão entre dois nadas: o presente e o futuro? Dois nadas insondáveis e obscuros que fecham uma hipótese, chamada presente. Ontem saudades nebulosas; hoje mentiras e esterilidades; amanhã sonhos mal contornados. Eis a vida!" (Aluísio Azevedo)
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Dor Elegante
"Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Chegasse mais adiante
Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha
Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Chegasse mais adiante
Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha
Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor
Ela é tudo o que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra"
Sofrer vai ser a minha última obra"
(Paulo Leminski)
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
domingo, 10 de agosto de 2014
Como dizia o Poeta
Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão (Vinícius de Moraes)
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão (Vinícius de Moraes)
"Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se.
Jogar-se em absoluta confiança no Outro que ampara, depois de centenas de ensaios...
Dançar é tocar música com gestos, com os pés, absolutamente sem voz, na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios e oscilações impressionantes ao nosso olhar surpreso, pois temos os pés no chão, as nuances da mensagem, do enredo, da palavra em das formas desenhadas no espaço...
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
Suas mãos-libélulas, suas mãos-borboletas, suas mãos-colibris escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas, seguem itinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam, e se repetem...
A coluna é de borracha, de látex, de seda...
Curva-se, encaixa-se, projeta-se e como dói, mas que importa, se é o centro do soma?...
O rosto parece cheio de luz e não revela os sofrimentos, nem os cansaços...
Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro, pois sempre brilham de prazer, no vício sagrado impossível de desfazer.
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular.
Já os vi com próteses de celulóide, em pleno vôo...
Já vi os que não mais podem bailar, tornarem-se mestres, para que os outros possam dançar por eles...
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes, que foram um dia de superfície lisa e brilhante, cetim e forma...
Quantos já dançaram com pés sangrando, joelhos inchados, micro-fraturados?
Quantos choravam lutos e perdas enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses, lançados pela Terra, para que não possam ser esquecidos em sua divindade...
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta ou libélula, ou pluma, ou floco de algodão,
ou pétala, ou folha , a dançar na luz..."(Desconheço Autoria)
Jogar-se em absoluta confiança no Outro que ampara, depois de centenas de ensaios...
Dançar é tocar música com gestos, com os pés, absolutamente sem voz, na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios e oscilações impressionantes ao nosso olhar surpreso, pois temos os pés no chão, as nuances da mensagem, do enredo, da palavra em das formas desenhadas no espaço...
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
Suas mãos-libélulas, suas mãos-borboletas, suas mãos-colibris escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas, seguem itinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam, e se repetem...
A coluna é de borracha, de látex, de seda...
Curva-se, encaixa-se, projeta-se e como dói, mas que importa, se é o centro do soma?...
O rosto parece cheio de luz e não revela os sofrimentos, nem os cansaços...
Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro, pois sempre brilham de prazer, no vício sagrado impossível de desfazer.
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular.
Já os vi com próteses de celulóide, em pleno vôo...
Já vi os que não mais podem bailar, tornarem-se mestres, para que os outros possam dançar por eles...
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes, que foram um dia de superfície lisa e brilhante, cetim e forma...
Quantos já dançaram com pés sangrando, joelhos inchados, micro-fraturados?
Quantos choravam lutos e perdas enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses, lançados pela Terra, para que não possam ser esquecidos em sua divindade...
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta ou libélula, ou pluma, ou floco de algodão,
ou pétala, ou folha , a dançar na luz..."(Desconheço Autoria)
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Congresso Internacional do Medo
"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."(Carlos Drummond de Andrade)
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."(Carlos Drummond de Andrade)
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Às vezes penso que algumas pessoas pensam a vida como uma grande besteira. Sim, besteira de bobagens, como valorizar as trocas tão ferrenhamente. Para alguns, se amam devem ser obrigatoriamente amados, se dão devem receber, se brigam devem brigar, se há desarmonia que haja, nem fazem esforço para que se estabeleça o bem. Outras, agem opostamente, criam a sua própria zona de conforto, agindo friamente e os outros se quiserem que se preocupem, ou as procurem. E soberanamente esquecem que a maior emoção que temos é viver, viver como se cumpre uma missão aceita por nós antes de aqui caminharmos. Viver com a certeza do não amanhã, viver para reaprender todos os instantes que os resultados que assistimos, ou nos trouxe, foi plantado por nós. Penso que o nosso maior encargo aqui seja estar em sintonia com tudo e todos, mas antes e principalmente conosco. Harmonizados nem percebemos rotineiramente aqueles dissabores que nos impõem certos valores inexistentes, ou sejam as picuinhas de uma falsa visão de como conduzir vida. Quando estiver próximo da nossa partida final, o que nos importará saber finalmente é o que deixamos nós de importante para os outros.(elpis _/\_ )
domingo, 3 de agosto de 2014
Dedução
"Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.(Vládimir Maiakóvski)
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.(Vládimir Maiakóvski)
sábado, 2 de agosto de 2014
Sem sentido é alguém entrar na nossa vida como quem invade nossa casa sem ser convidado, assentar no nosso coração como quem relaxadamente e confortavelmente se abanca no seu próprio sofá, aninhar-se a nossa cama e ao nosso corpo como quem vai habitar ali para sempre; e nos acostumamos, e colocamos mais alimento ao amor que já temos. O abrigamos com carinho e desvelo pelo simples fato que já temos amor para repartir. Repentinamente e abusivamente esse invasor sai da nossa vida batendo o portão como se ali nunca estivesse. Passado o tempo ele nos vem vagamente à lembrança e nos perguntamos: 'estranho por onde
andará você' ?(elpis)
andará você' ?(elpis)
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
"Disfarça, tem gente olhando,
Uns, olham pro alto,
cometas, luas, galáxias.
Outros, olham de banda,
lunetas, luares, sintaxes.
De frente ou de lado,
sempre tem gente olhando,
olhando ou sendo olhado.
Outros olham para baixo,
procurando algum vestígio
do tempo que a gente acha,
em busca do espaço perdido.
Raros olham para dentro,
já que dentro não tem nada.
Apenas um peso imenso,
a alma, esse conto de fada."(Paulo Leminski)
Uns, olham pro alto,
cometas, luas, galáxias.
Outros, olham de banda,
lunetas, luares, sintaxes.
De frente ou de lado,
sempre tem gente olhando,
olhando ou sendo olhado.
Outros olham para baixo,
procurando algum vestígio
do tempo que a gente acha,
em busca do espaço perdido.
Raros olham para dentro,
já que dentro não tem nada.
Apenas um peso imenso,
a alma, esse conto de fada."(Paulo Leminski)
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